O Nubank lançou um fundo de R$ 20 milhões para dar suporte a seus clientes durante a crise do coronavírus. A fintech vai trazer uma gama de serviços que incluem atendimento médico e psicológico remoto via vídeo, além de entrega, em parceria com empresas como Hospital Sírio-Libanês, iFood , Rappi, Zee.Dog e Zenklub.
Os serviços serão bancados com verba proveniente da reduções de custos e de marketing. As demandas serão tratadas pelo time de atendimento do Nubank, cuja equipe está sendo treinada para apoiar os clientes durante a pandemia em paralelo às solicitações usuais da base.
“Vamos além do dinheiro. Doaremos o que temos de mais precioso: nosso tempo e energia para ouvir as pessoas e ajudá-las dentro do que for possível, para além da vida financeira. Esse é o nosso DNA”, afirma David Vélez, CEO e fundador do Nubank.
O pacote de medidas, chamado de “Pessoas Primeiro”, segue um período de silêncio do banco digital, que estava sob pressão da sociedade para divulgar suas medidas de apoio durante a pandemia e mostrar que, de fato, prioriza seus clientes.
Vélez prevê que a fintech deverá atender as necessidades urgentes relacionadas à pandemia de “dezenas de milhares de pessoas” até o final de abril. Até lá, as autoridades preveem que o sistema de saúde brasileiro entrará em colapso.
Segundo o Nubank, mais atendimentos médicos e itens para os pets serão custeados, e outros parceiros devem entrar na base de apoiadores.
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Força-tarefa vai ajudar favelas brasileiras a combaterem o coronavírus
Devido à superlotação e à falta de condições para seguir recomendações, como trabalhar de casa, os moradores das favelas estarão entre as principais vítimas da Covid-19 no Brasil. “Por isso, é tão urgente unir forças para ajudar essas comunidades. Nós não vamos cobrar taxa de ninguém que precise usar as ferramentas leilão e crowdfunding da nossa plataforma, nos próximos 30 dias. E também disponibilizaremos o uso da ferramenta Business para que as empresas possam fazer campanhas internas e engajar os funcionários à distância para ajudar a comunidade”, destaca Rui Ramos, cofundador e CEO da empresa.
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O empreendedor Ariel Lambrecht, cofundador das startups 99, Yellow e Bro, entre outras, defende um movimento para liberar internet básica para toda a população durante a crise do coronavírus. Em um post no LinkedIn, o empreendedor alega que ao menos acesso a aplicativos como WhatsApp e Facebook, utilizados pela grande maioria da população, é necessário nesse momento.
“Temos muitos problemas de infraestrutura básica nas periferias e comunidades, mas falta de acesso à informação e comunicação não pode ser um deles”, disse Lambrecht. “É simples de resolver!”
Gigantes de telecomunicações no Brasil anunciaram na sexta-feira (20) que estão trabalhando de forma conjunta e coordenada para atender a população brasileira neste momento de isolamento social. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), a Algar Telecom, Claro, Nextel, Sercomtel, Oi, TIM e Vivo atuam para garantir conectividade, acesso em tempo real às informações dos órgãos oficiais e apoiar o trabalho e lazer online no confinamento, com programação de TV, streaming, músicas e games.
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Robô enfermeiro cuida de pacientes com Covid-19
A brasileira Alabia desenvolveu uma tecnologia, com o uso de robô e inteligência artificial, que pode ajudar na prevenção à contaminação do novo coronavírus. A solução, parecida com a que foi adotada nos hospitais da China durante a pandemia, inclusive em Wuhan , faz com que os robôs interajam com pacientes suspeitos ou confirmados, ajudando no tratamento hospitalar, entrega de remédios, alimentos e o que mais for necessário, minimizando o contato entre esses pacientes e os profissionais de saúde.
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Hiper faz ponte digital para pequenos varejistas na crise
Para ajudar micro e pequenos empreendedores que não dispõem de uma plataforma online para vender seus produtos durante o atual fechamento de vários segmentos do varejo, uma startup se dispôs a fazer uma ponte de forma gratuita.
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MAIS
– O aplicativo de serviços GetNinjas enviou ao governo federal um plano de ajuda financeira direta para os mais de 1,5 milhão de profissionais de todo o país cadastrados na plataforma. Como parte da estratégia, o app anunciou que está pronto para usar sua infraestrutura nacional para ajudar o poder executivo a distribuir auxílio financeiro a centenas de milhares de profissionais e empresas de serviços do Brasil. Na semana passada, a empresa publicou um relatório que ilustra o impacto da crise do coronavírus para o mercado informal: até 18 de março, os pedidos por serviços no GetNinjas, que gerou R$ 1,2 bilhão de renda para os profissionais de sua plataforma nos últimos 12 meses, caíram 23,8%, com reflexo em praticamente todos os tipos de segmentos de serviços oferecidos. Os mais afetados foram os de eventos, saúde, moda e beleza;
– A PegMed, plataforma de logística reversa para doação de medicamentos, está liberando o acesso gratuito a todas as indústrias farmacêuticas. Normalmente, essas empresas pagam uma taxa para disponibilizar remédios que não podem mais ser comercializados – com menos de um ano até o vencimento – e que seriam incinerados. O objetivo é que, neste momento de crise, um volume maior de medicamentos seja disponibilizado, de maneira mais rápida e eficiente. Bastar acessar app.pegmed.com.br para cadastrar os medicamentos. Instituições filantrópicas, governos, SUS, ONGs e santas-casas podem, por meio do mesmo endereço, fazer seus cadastros para receberem as doações;
– A esperança de cura do coronavírus mobilizou mais de 1 milhão de menções no Twitter em 12 dias. Segundo um levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV DAPP), as menções se referem à possíveis drogas, vacinas e receitas contra a Covid-19. O debate é marcado por picos acentuados, que, segundo o estudo, refletem a angústia pela descoberta de um medicamento eficaz. O primeiro dos três picos que ocorreram no mês foi no dia 12, com a notícia de que médicos cubanos teriam desenvolvido uma vacina para o coronavírus. Em seguida, entre os dias 17 e 18, após uma declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS) que desaconselhou o uso de ibuprofeno e uma onda de desinformação sobre soluções caseiras contra a doença. Segundo a pesquisa, as falas dos presidentes Trump e Bolsonaro impulsionaram um terceiro pico no Twitter, quando fizeram menções à cloroquina e à hidroxicloroquina, medicamentos que tem faltado nas prateleiras das farmácias brasileiras para atender pacientes em tratamento para outras condições de saúde;
– A SVG Ventures-THRIVE, ecossistema de inovação agroalimentar, incluiu a agtech brasileira Solinftec em seu ranking anual de 50 empresas globais em fase de crescimento com atuação destacada em agtech e foodtech. As escolhidas são selecionadas após um processo que dura meses e precisam ter uma oferta comercial além de, no mínimo, um financiamento série A. A Solinftec seria uma das empresas a participar de um evento presencial da SVG Ventures, que estava programado para amanhã (25) em Santa Clara, na Califórnia. Um evento online, que tratará de tendências no setor, será realizado na mesma data.