“A proposta de valor dos drones está na velocidade e segurança que eles oferecem no cálculo de possíveis perdas, o que resulta em eficiência operacional e redução de custos”, aponta Beatriz Benito, analista sênior na GlobalData.
Com a pandemia, inspeções presenciais se tornaram muito menos viáveis. Segundo a GlobalData, reduzir ao máximo o contato humano não é só importante no setor, mas às vezes estritamente necessário, devido à medidas como confinamento (lockdown) ou à quarentena de partes envolvidas no processo de seguro, como profissionais que atuam no cálculo de perdas, inspetores de sinistros ou os próprios segurados. Isso significa que avaliar uma propriedade em que um sinistro ocorre juntamente com um segurado pode não ser possível nas atuais circunstâncias.
Além disso, drones desempenharão um papel mais importante em seguros à medida em que desastres naturais nas diferentes regiões do mundo se tornam mais frequentes. A empresa de pesquisa prevê que a adoção da tecnologia será cada vez mais útil na inspeção de sinistros causados por condições climáticas extremas, como furacões, inundações e tsunamis, além de desastres naturais não climáticos, como terremotos, vulcões e incêndios florestais. No caso de um desastre natural ocorrer durante uma situação de lockdown, por exemplo, seguradoras podem usar drones para inspecionar imóveis e, ao mesmo tempo, garantir o distanciamento social.
“Em um momento em que muitas seguradoras foram gravemente atingidas pela pandemia, é provável que tecnologias com potencial de gerar economias operacionais se tornem mais atraentes para o setor”, diz Beatriz. “Por outro lado, os clientes destas seguradoras se beneficiarão com um processamento mais rápido de sinistros e pagamentos mais ágeis.”
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