Estressados, menos criativos e produtivos: o impacto do trabalho remoto para os brasileiros

1 de junho de 2020
Graiki/Getty Images

Estudo feito com 2.000 brasileiros mostra que eles estão mais estressados agora em relação à rotina que viviam antes do distanciamento social

Brasileiros estão mais estressados e lidando com consequências como menor produtividade e criatividade enquanto trabalham de casa, segundo uma nova pesquisa do LinkedIn Brasil sobre o impacto do home office na saúde mental em tempos de quarentena.

O estudo, feito com 2.000 brasileiros em abril de 2020, mostra que as pessoas estão mais estressadas (62%) agora em relação à rotina que viviam antes do distanciamento social.

Somente 33% dos brasileiros que fazem home office se sentem mais produtivos e criativos, segundo a pesquisa. A dificuldade de concentração foi relatada por 35% dos entrevistados, enquanto 33% disseram que seus padrões de sono foram afetados.

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Outros comportamentos que podem aumentar a chance de burnout surgiram desde o início das medidas de isolamento, segundo o estudo. Uma parcela dos participantes (16%) relatou trabalhar mais em casa, com uma média de três a quatro horas diárias adicionais desde que a quarentena teve início.

Entre os participantes do estudo, 27% disseram responder a emails tarde da noite ou muito cedo, para demonstrar compromisso com o trabalho. Mostrar-se muito ocupado também foi algo citado por 24% dos participantes. Isso está relacionado ao medo de perder o emprego desde que a crise começou, relatado por 18% dos entrevistados.

Outras lutas relatadas pelos brasileiros que atualmente trabalham em casa são as distrações relacionadas às tarefas domésticas (31%) e adaptação do trabalho às rotinas de outros moradores do mesmo espaço (22%).

Com relação às consequências da falta de contato humano, mais da metade dos participantes da pesquisa (52%) prevê um aumento nas interações com os colegas de trabalho depois do fim das medidas de distanciamento social.

O ponto mais positivo do estudo do LinkedIn é um aumento no tempo com a família durante a quarentena, relatado por 59% dos entrevistados.

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