A empresa norte-americana é liderada pela empresária Arianna Huffington, que sofreu um esgotamento mental por conta de excesso de trabalho na época em que liderava a empresa de mídia digital que leva seu sobrenome, o The Huffington Post. O foco atual de Arianna, autora de mais de 15 livros sobre temas que incluem a importância do sono e bem-estar, é sofisticar suas soluções para promover o que chama de resiliência mental, em indivíduos e corporações.
No Brasil, a empresa de Arianna já conquistou um grande cliente, a SAP. A empresa, liderada na América Latina e Caribe por Cristina Palmaka (que era presidente da operação brasileira e foi promovida para o cargo regional no mês passado), tem priorizado temas como a saúde mental na força de trabalho como parte das mega-tendências que identificou em seu planejamento estratégico. Cristina, que é maratonista e interessada nestes temas por anos, tem intensificado o foco em saúde mental e bem-estar em suas aparições públicas.
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Sob o guarda-chuva do programa Thriving Mind, a gigante de software está utilizando a tecnologia de software-as-a-service (SaaS) da empresa norte-americana, método baseado em princípios da neurociência e desenvolvido em parceria com a universidade norte-americana de Stanford, cuja proposta é melhorar a vida do usuário.
Os 1.017 colaboradores da SAP no Brasil têm acesso ao app da Thrive, com exceção do SAP Labs, laboratório de pesquisa e desenvolvimento da empresa em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Além disso, todos os gestores de pessoas e líderes de negócios, um equivalente a 17,5% dos funcionários, têm acesso a um dashboard que, com base em informações aglutinadas e anonimizadas dos funcionários, conseguem monitorar o estado de saúde mental de seus departamentos.
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Segundo Arianna, sua empresa está em tratativas com outras organizações brasileiras que se interessam em adotar a plataforma, e espera que sua solução se torne cada vez mais comum entre as ferramentas que os negócios utilizam no dia a dia. “Empresas precisam reconhecer que elas não conseguirão ter uma operação resiliente se não tiverem funcionários resilientes, e que existem ferramentas que podem ser utilizadas para reverter os níveis de estresse e ansiedade que estamos vendo atualmente”, ressalta.
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