A confirmação segue o anúncio, no início do mês, de uma joint venture entre as duas empresas que controlará todos os hotéis da região. Detentor de 46% na rede hoteleira, o SoftBank usar vai parte de seu fundo de US$ 5 bilhões na América Latina para investir na empresa recém-formada, chamada Oyo Latam, que assumirá 1 mil hotéis no Brasil e no México.
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“Qualquer descrição de que a Oyo está sendo administrada, ou de que há qualquer ‘supervisão adicional’ (formal ou informal) ou de outra forma, é apenas especulação da mídia e completamente falsa”, disse o porta-voz à época.
Em nota divulgada pela OYO hoje (17), a empresa fundada pelo indiano Ritesh Agarwal confirma que a gestão na América Latina ficará à cargo do fundo, mas evita descrever isso como uma intervenção no negócio, que sofreu um duro golpe com a redução do turismo causada pela Covid-19. Segundo a startup, trata-se de uma “aliança estratégica,” cujo objetivo é “fortalecer a proposta de valor na região”.
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Ralf Wenzel, managing partner do SoftBank, vai assumir a função para a América Latina. Segundo a OYO, a estrutura da gestão da empresa no Brasil, liderada por Weaver, permanece inalterada no contexto da parceria.
A OYO ressalta que a América Latina é uma das regiões de maior performance para a startup no mundo. A nota cita números históricos, como os mais de 2 milhões de hóspedes e os mais de 1 mil hotéis que vem operando no Brasil e no México desde o ano passado.
Porém, a operação mudou consideravelmente desde então: atualmente, a empresa opera cerca de 450 hotéis no Brasil, e precisou demitir mais de 500 pessoas por aqui entre março e abril deste ano, ficando com um quadro de 140 profissionais.
“Já fizemos os ajustes que tinham que ser feitos e agora estamos preparados para o futuro, enxergamos muita coisa impactante para fazer. Estamos aproveitando esse tempo para nos organizar, revisar alguns processos e garantir que estamos em nossa melhor forma para essa retomada que vai acontecer nos próximos meses”, disse o executivo à época.
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