“Essa expansão da infraestrutura de nuvem da Microsoft no Brasil vai beneficiar clientes dos setores público e privado, inclusive pequenos negócios e startups”, afirmou a gigante norte-americana de tecnologia.
LEIA MAIS: EXCLUSIVO: Startups miram candidatos a prefeito com plano de digitalização para cidades
Outra parceria, esta com a Vale e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), envolve inteligência artificial, indicadores preditivos e dados de satélite para detectar zonas de desmatamento e queimadas mais prováveis durante a próxima estação seca em 2021.
“Com o auxílio dessa tecnologia, o Imazon poderá identificar áreas críticas para auxiliar os órgãos governamentais na proteção contra o desmatamento e conservação da floresta amazônica”, afirmou a Microsoft em comunicado à imprensa.
O anúncio ocorreu enquanto o governo de Jair Bolsonaro segue sendo criticado por sua atuação na área ambiental. Na semana passada, por exemplo, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendeu posição da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, sobre suposta necessidade de aumento da criação de gado no Pantanal como forma de evitar queimadas.
Já na Amazônia, de janeiro a setembro deste ano, o desmatamento da floresta tropical somou 7.063 quilômetros quadrados, uma queda de 10,25% na comparação com os primeiros nove meses de 2019, mas patamar também bastante superior ao registrado entre 2015 e 2018, quando o acumulado em nove meses foi de 4.899 quilômetros quadrados registrados em 2016.
Ambientalistas culpam o governo Bolsonaro, que reduziu os mecanismos de fiscalização ambiental e defende a mineração e a agricultura em áreas protegidas da Amazônia, por incentivar madeireiros ilegais, grileiros e garimpeiros a destruírem a floresta. (Com Reuters)
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.