Tim Kentley Klay, cofundador da Zoox e criador da HYPR, diz que está usando o aprendizado por reforço, um ramo da aprendizagem automática, que aplica uma abordagem baseada em recompensas para treinar algoritmos de forma dinâmica sem necessidade de instrução humana direta ou supervisão. A startup, com sede em Alameda, na Califórnia, já arrecadou US$ 10 milhões e começou a testar sua estratégia em um Daimler Smart Car da Mercedes-Benz modificado. Entre os investidores, estão a R7 Ventures e o bilionário australiano Andrew Forrest.
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Kentley Key é um desenvolvedor, artista comercial e empreendedor de Melbourne, na Austrália. Por isso, quando fundou a Zoox com Jesse Levinson, cientista de computação da Universidade de Stanford, em 2014, foi considerado improvável o sucesso de sua empreitada no setor de carros autônomos. No entanto, a dupla surpreendeu e conseguiu arrecadar cerca de US$ 1 bilhão para a empresa de robotáxis, que almejava prestar o serviço em grandes cidades, a começar por San Francisco. Na sequência, a ideia era seguir a visão sci-fi de Kentley Klay e transportar passageiros em veículos elétricos feitos sob medida, sem motorista, volantes ou pedais, e que priorizam o conforto dos passageiros.
No final de 2018, desentendimentos sobre a estratégia do negócio levaram à demissão inesperada de Kentley Klay. A empresa de Foster City, com sede na Califórnia, foi comprada pela Amazon este ano por um valor estimado em US$ 1,3 bilhão. Levinson, cofundador da Zoox, continua atuando como diretor de tecnologia da companhia.
Embora as expectativas para o potencial das tecnologias que dispensam a presença de motoristas sejam altas, encontrar soluções para os desafios técnicos tem levado mais tempo do que o esperado; e a pandemia de Covid-19 complicou ainda mais esse processo. Líderes industriais, como Waymo, da Alphabet Inc.; Cruise (que recebe apoio da General Motors); Motional e outros estão preparando ou já operando serviços públicos de transporte com capacidade limitada, para demonstrar como a tecnologia funciona. Mas a produção sob demanda e em larga escala de táxis autônomos ainda é algo distante, mesmo para os próximos anos.
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Com a HYPR, Kentley Klay quer tentar uma nova abordagem para aperfeiçoar a IA atrás dos volantes, por meio de métodos que sejam mais rápidos do que aqueles utilizados por empresas de audiovisual.
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