Segundo a empresa, o valor se refere a um investimento inicial para apoiar os primeiros passos da estratégia, mas pode aumentar.
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“Ao longo da nossa história, avançamos muito pouco na pauta racial. Certamente não nos movemos na velocidade e intensidade que gostaríamos e nos é exigido pela sociedade e, em especial, pelos grupos subrepresentados”, diz a carta assinada pelo CEO e fundador da empresa, David Vélez, e pelos cofundadores, Cristina Junqueira e Edward Wible.
A empresa diz que as últimas semanas trouxeram a oportunidade de reflexão sobre o quanto a empresa precisa “não só aprender, mas também agir para combater as barreiras impostas pelo racismo estrutural”.
Dentro de casa, o Nubank disse ter iniciado um mapeamento de profissionais e executivos negros e negras no mercado brasileiro para atrair talentos para as posições de liderança abertas atualmente e que surgirão futuramente. “Seguimos focados na contratação de novos executivos negros e negras para nossa diretoria e conselho”, diz o comunicado.
Além disso, a fintech diz já ter iniciado uma revisão de todas as suas práticas de RH, desde a seleção e o recrutamento até a avaliação de performance, de modo a eliminar vieses e barreiras que contribuam para a sub-representação. Isso está sendo feito em parceria com o ID_BR. Além de estratégias para a inclusão, retenção e desenvolvimento de talentos negros, o compromisso reúne “programa de treinamento em diversidade e inclusão com conteúdos para todos os níveis da organização”.
Já no que diz respeito a ações externas, a empresa relatou que está presente, com um novo centro de engenharia, design e experiência de cliente, o “NuLab”, em Salvador, e que criou um fundo de capital semente para investir em startups brasileiras fundadas ou lideradas por pessoas negras.
Para assegurar a transparência no processo, a empresa ainda se compromete com uma frente voltada a métricas e dados. O Nubank irá monitorar e analisar seus indicadores de diversidade e inclusão, e o primeiro passo é o lançamento hoje de uma página sobre impacto social e compromisso com a diversidade e inclusão racial.
O anúncio do Nubank segue a polêmica gerada após a participação de Cristina Junqueira no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, sobre a diversidade na fintech. Dias depois, a empresa publicou um compromisso antirracista, prometendo que iria desenvolver uma estratégia para endereçar suas limitações nesse campo.
VEJA TAMBÉM: Nubank publica compromisso antirracista
“Aprendemos muito nas últimas semanas em conversas que tivemos dentro e fora do Nubank. Entendemos a nossa responsabilidade de acelerar as mudanças e estamos felizes de dar os nossos primeiros passos nessa agenda tão importante e urgente de combate ao racismo estrutural”, afirma David Vélez. “Sabemos que o caminho é muito longo, e que nossa contribuição é modesta. Mas estamos cientes da importância de acelerar.”
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