Com apoio de banco, Feira Preta lança marketplace

14 de maio de 2021
Victor Affaro

Para Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, o diferencial é garantir que o valor gerado contribua para um futuro mais próspero para os grupos marginalizados pela sociedade

A Feira Preta, evento anual realizado para promover a cultura e o empreendedorismo negro na América Latina, uniu-se ao Santander Brasil para lançar sua primeira plataforma de e-commerce. No marketplace, serão comercializados exclusivamente produtos desenvolvidos por negros, indígenas, população LGBTQ+, quilombolas e empreendedores ativistas. O anúncio foi feito ontem (13), data que marca os 133 anos da abolição da escravidão no Brasil.

A coleção inclui cosméticos, bijuterias, agendas, itens de moda, decoração, artesanato, peças afro-religiosas e de papelaria, entre outros produtos. Batizada de Marketplace Feira Preta, a plataforma reúne mais de 500 itens cadastrados, com o objetivo de impulsionar a renda de famílias ao redor do país e criar uma rede fiel de consumidores.

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Para Adriana Barbosa, CEO da aceleradora PretaHub e fundadora da Feira Preta, o grande diferencial é garantir que o valor gerado contribua para um futuro mais próspero para os grupos marginalizados pela sociedade. “Comprar e vender nesse marketplace é mais do que comercializar um produto, é  acreditar no sonho de uma mulher negra de desenvolver a potência da inventividade e criatividade preta. É uma ferramenta que gera valor e constrói um mundo de oportunidades para um futuro preto”, explica.

A Feira Preta tem o apoio do Santander desde 2020, quando o banco convidou Adriana para participar de uma campanha sobre seguros. A parceria foca na capacitação e facilitação do acesso a serviços bancários e plataformas de gestão para os empreendedores da rede Pretahub, que também participaram de encontros e workshops focados na digitalização de seus negócios e impulsionamento de vendas com empresas como Google e Facebook. “A colaboração com o banco nos faz vislumbrar mais possibilidades de sustentabilidade econômica da população negra e queremos transformar o marketplace no maior e-commerce orientado pelas causas ativistas do país.” 

Para participar do projeto, os empreendedores interessados devem ter participado de uma das 19 edições da Feira Preta ou passado por alguma das acelerações da PretaHub.

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