4 estratégias de social commerce para aumentar a conversão de vendas no mundo online
Matheus Rigatech@forbes.com.br
14 de julho de 2021
Pixabay
A transformação das contas e perfis de redes sociais em canais de vendas é uma forma de estreitar relações mais profundas com os consumidores
A pandemia de Covid-19 trouxe, junto a uma crise sanitária, um novo cenário para a atuação das pequenas e médias empresas em todo o mundo. De acordo com a 10ª edição do relatório “O Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios”, publicado em março deste ano pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e o Sebrae, seis em cada 10 companhias brasileiras relataram um faturamento pior em 2020 na comparação com o ano imediatamente anterior. Em média, a queda da receita foi de 31,6%, segundo os mais de 6.200 empreendedores ouvidos pela pesquisa.
Em função das restrições impostas pelo fechamento do comércio físico, medida essencial para impedir a proliferação do novo coronavírus, parte das companhias decidiram migrar suas operações para a internet. Em março de 2020, cinco de 10 empresas utilizavam redes sociais – como Facebook, Instagram e LinkedIn, por exemplo – e aplicativos de mensageria, como o WhatsApp, para realizar vendas. Em menos de 12 meses, em fevereiro deste ano, este número saltou para sete, num universo de uma dezena de empresas, utilizando meios digitais de comércio.
Embora esse movimento tenha ocorrido à força, principalmente no caso dos pequenos e médios negócios, a utilização de redes sociais e aplicativos de mensageria para vendas – também chamada de social commerce (comércio social, em português) – não só é uma tendência em outros locais do mundo, mas um mercado lucrativo. De acordo com a consultoria eMarketer, na China, onde o conceito é mais consolidado, as vendas sociais devem alcançar um faturamento total de US$ 351 bilhões neste ano, enquanto nos Estados Unidos esse valor pode chegar a US$ 36,62 bilhões.
A transformação das contas e perfis de redes sociais em canais de vendas é uma forma de estreitar relações mais profundas com os consumidores. Segundo a 17ª edição do relatório “Social Index”, produzido pelo software de gerenciamento de redes sociais Sprout Social, 90% dos clientes estão mais propensos a comprar de uma marca após começarem a segui-la em alguma plataforma, seja Instagram, Facebook, Twitter ou LinkedIn. Além disso, 86% estão inclinados a visitar a loja virtual da empresa, assim como 83% estão dispostos a divulgar os produtos e serviços da companhia para amigos e familiares.
De acordo com essa tendência – que, ao que tudo indica, é um caminho sem volta -, a Forbes consultou os especialistas em social commerce Carol Manciola, CEO e fundadora da consultoria de vendas Posiciona, Denis Shirazi, CEO e fundador da 20DASH, e Mauricio Trezub, CEO da OmniChat, em busca de ensinamentos para empreendedores que desejam alavancar seu faturamento por meio das redes sociais.
Confira, na galeria de fotos a seguir, 4 dicas fornecidas pelos profissionais para implementar uma estratégia de social commerce: