Fundada em janeiro deste ano pelos empreendedores Alex Bretzner, Rafael Vasto e Rodrigo Maroja, a Daki promete entregar pedidos de itens de supermercado em até 15 minutos, sem a cobrança de frete. No momento, a plataforma está operando apenas na cidade de São Paulo, atendendo 20 bairros da capital paulista. Para cumprir esse prazo de delivery, mantém mais de 10 dark stores – centros de distribuição exclusivos para estoque e empacotamento de pedidos – distribuídos pelo município. A retailtech atualmente possui mais de 1.000 produtos em seu catálogo.
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Assim, a Daki funcionará como a operação brasileira da JOKR, com a sua própria marca e aplicativo. Com o aporte, um dos primeiros planos da retailtech é expandir sua cobertura geográfica em São Paulo, além de começar a atuar no Rio de Janeiro (RJ) ainda este mês. “Não posso falar sobre os próximos passos de expansão, mas nosso modelo de negócios tem muita aderência com centros urbanos. No curtíssimo prazo, focaremos em São Paulo e no Rio”, diz Vasto. A pretensão é de que, até o final de 2021, a startup tenha mais de 100 dark stores, um crescimento de dez vezes comparado ao tamanho atual de sua rede de distribuição.
Além da expansão, os recursos captados também serão direcionados para a ampliação da equipe e desenvolvimento de tecnologia. Com 100 colaboradores no time, a Daki quer contratar mais pessoas para a área operacional, de vendas e de tecnologia – para o desenvolvimento de novas funcionalidades e otimização do aplicativo. Entre os funcionários almejados pela startup estão os “personal shoppers”, que são responsáveis por organizar os centros de distribuição, além de receber e montar os pedidos para as entregas. A companhia não divulgou uma estimativa de quantos postos serão abertos até o final deste ano.
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O páreo no segmento de delivery online de produtos de supermercado está bem movimentado nos últimos tempos, com a presença não só de grandes varejistas, como Carrefour, Pão de Açúcar e Extra, mas também de empresas de tecnologia, como iFood, Rappi e Uber. Para Vasto, a proposta da Daki – com entregas rápidas e centros de distribuição próprios – tem força para vencer a disputa. “O modelo de marketplace, em que alguém vai buscar o seu pedido no supermercado, é problemático, tanto no que diz respeito à tecnologia, quanto ao operacional”, diz. “Nosso modelo, de lojas dedicadas para o online, acaba sendo mais barato por não precisar de tanto investimento em infraestrutura.”
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