Qual a tecnologia que atraiu Softbank e o CEO do Nubank para a Justos?

26 de outubro de 2021

António Molins, Dhaval Chadha (CEO) e Jorge Soto Moreno, fundadores da Justos (Crédito: Divulgação)

O aporte de US$ 197 milhões, feito na startup de seguros automotivos Justos, nesta segunda-feira, 25, teve nomes de peso do mundo dos investimentos, a rodada liderada por Ribbit Capital inclui SoftBank, GGV, além de Kaszek, BigBets, David Vélez, CEO do Nubank e Carlos Garcia, presidente da mexicana Kavak. O aporte para uma insurtech, ainda em desenvolvimento, está baseado no interesse por uma tecnologia que se propõe, por meio de smartphone, avaliar como os motoristas dirigem e reduzir os riscos de sinistros.

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De acordo com Dhaval Chadha, CEO da Justos, a plataforma se baseia em tecnologia de geolocalização e sensorial. “Usamos os sensores do celular como acelerômetro e GPS para medir cinco tipos de comportamentos: aceleração, velocidade, curvas, frenagem e direção focada, quando o motorista não mexe no celular enquanto dirige. Com essas informações, conseguimos basear o preço do usuário em aspectos comportamentais e não só demográficos como gênero, CEP e idade, que são informações que já existem hoje.”

Segundo Chadha, o desafio de escalar em um segmento tão regulado reflete, sobretudo, em capital para processos de compliance. “E no caso dos consumidores, preço e experiência continuam sendo dores dos consumidores deste segmento. Recebendo o maior aporte série A (para uma startup pré-operacional)  da história da América Latina, temos uma grande responsabilidade. Nos próximos meses, vamos trabalhar para lançar nosso produto e proporcionar uma experiência diferenciada para os nossos clientes”, afirma o CEO.