Às vésperas da Black Friday, avatares ganham relevância como promotores de vendas

12 de novembro de 2021

Criada em 2018, a Nat, da Natura, surgiu para acelerar a digitalização da marca e ampliar a conexão emocional com o público (Crédito: Reprodução)

O time de avatares de marcas que atuam como influenciadores no Brasil vem crescendo. Depois de a Lu, do Magalu, ter se tornado uma referência de interações virtuais, e outras empresas como Carrefour, Amaro, Natura e Casas Bahia terem suas próprias personas digitais, a Riachuelo lançou, em outubro, três modelos virtuais de uma só vez. Helô, Helen e Helena atuarão como porta-vozes, assistentes de atendimento e também influenciadoras. O projeto vem sendo desenvolvido há três anos e, segundo a empresa, além de gerar conexão, interagir e promover pautas importantes, elas contribuem também em vendas.

Esse papel de levar os avatares além da construção de marca e conteúdo e transformá-los, de fato, em ferramentas de conversão é algo que vem sendo feito há algum tempo pela Lu, do Magalu. Inclusive, na próxima Black Friday, em 26 de novembro, a personagem ganha papel de protagonismo na Black das Blacks, plataforma do Magazine Luiza desenvolvida em parceria com a Globo e liderada pela agência Ogilvy.

LEIA TAMBÉM: Muito além do conceito, metaverso já movimenta negócios bilionários

Nesta edição, durante a transmissão ao vivo, a Lu fará mais entradas e interações no palco do que nos anos anteriores, e seus figurinos também serão vendidos no superapp do Magalu. “Seguimos em uma jornada de evolução no formato de live commerce que lançamos em parceria com o Magalu em 2019”, afirma Daniela Paris, head de operações de varejo da Ogilvy Brasil. “Nesta terceira edição, adicionamos inovação, interatividade e multicanalidade à transmissão, expandindo a Black das Blacks para outras regiões do Brasil.”

Elio Silva, diretor executivo de canais e marketing da Riachuelo, explica que os avatares acrescentam muito ao modelo de negócios da rede. “Reforçam nosso trabalho de dialogar com os clientes, simplificando assuntos do dia a dia, tirando dúvidas, dando dicas e trocando experiências, o papel delas é representar a voz da nossa marca, com isso, acreditamos que o atendimento se tornará mais eficaz e com mais representatividade,” explica.

A Amaro, criou a Mara durante a pandemia para manter o relacionamento com os clientes em um momento onde muitas interações estavam suspensas devido ao isolamento social, inclusive as sessões de foto. “Com ela, foi possível manter a grade de lançamento de coleções e mostrar os produtos para as nossas clientes por meio de ações nos canais digitais. Mas, ao longo desse tempo de existência, ela tem ganhado cada vez mais espaço e relevância. A Mara atua ativamente nas nossas redes sociais e canais de mensagem”, explica Luciana Cardoso, diretora criativa da Amaro.

Criada em 2018, a Nat, da Natura, surgiu para acelerar o processo de digitalização da marca e ampliar o relacionamento com os consumidores. Um dos objetivos alcançados pela assistente foi reduzir em 30% os atendimentos feitos via Central de Relacionamento, que passaram a resolver problemas “mais complexos”. “Os primeiros resultados apontaram, à época de sua criação, que a Nat consegue resolver os casos que antes seriam direcionados para a Central de Relacionamento da Natura, com mais agilidade e de maneira satisfatória, sem perder a essência da companhia, que é um relacionamento carinhoso com nossas consultoras”, afirma Paula Pimenta, diretora da Central de Relacionamento da Natura.

Conheça alguns dos avatares de marcas que atuam no Brasil: