Esse é mais um, entre os casos recentes de investimentos em estratégias virtuais associadas ao conceito de metaverso. Na semana passada, a Nike anunciou a criação da Nikeland dentro do jogo Roblox. Neste caso, foi recriada a sede da companhia em 3D com o objetivo de atrair novos talentos e permitir que os fãs vejam uma outra faceta da marca. Semanas antes, a empresa já havia solicitado ao Escritório de Marcas e Patentes dos EUA o registro de ativos virtuais que levam seus logos: Nike, Jordan e o slogan Just do It.
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Segundo a IHS Markit, o mercado global de realidade virtual e aumentada deve ultrapassar US$ 100 bilhões em 2022. Ana Raquel Hernandes, Head do Yahoo Creative Studios, explica que esses movimentos serão cada vez mais comuns e abrem novas possibilidades para negócios, eventos e investimentos. “Especialmente em mecânicas de ativação de experiências híbridas. Também acredito que as ferramentas de criação em 3D, como Unity e Unreal Engine, vão se tornar ainda mais populares porque a demanda corporativa pela criação de experiências imersivas e uso de gamificação em produções vai aumentar”, explica.
Em junho deste ano, a marca italiana Gucci vendeu uma carteira virtual no game Roblox. O jogador a comprou por um valor de US$ 4.115, sendo que este mesmo produto real era vendido por US$ 2.400 na loja física. Não há dados específicos sobre quanto o metaverso deve movimentar, mas indústrias correlacionadas fazem esses números serem promissores. Somente a de games deve ultrapassar US$ 200 bilhões até 2023.