Tul amplia atuação no Brasil com aporte de US$ 181 milhões

Com o investimento, construtech direcionará recursos para a construção civil brasileira com foco em otimizar a cadeia de suprimentos

Luiz Gustavo Pacete
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Nicolás Villegas (CTO), Juan Carlos Narvaez (CGO) e Enrique Villamarin (CEO (Crédito: Divulgação)

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Especializada em comércio eletrônico B2B voltado à construção em mercados emergentes, a Tul anuncia aporte no valor de US$181 milhões em Série B. A rodada foi liderada pela empresa de capital de risco 8VC, acompanhada da Avenir Growth Capital, sediada em Nova York. Com a intenção de reformular o setor de materiais de construção, o investimento impulsiona a expansão da empresa no Brasil.

Além disso, o aporte ajudará na missão da startup de fortalecer as comunidades que atende. No último ano, a empresa já recebeu investimento de Lightrock, Coatue, Tiger Global, SoftBank, Foundamental, Vine, Marathon Labs e H20. Atualmente o setor no Brasil movimenta mais de US$27 bilhões por ano. “Nós chegamos ao Brasil por perceber o tamanho do potencial que esse mercado tem. Digitalizar pequenos e médios negócios no setor de construção, com ferramentas próprias para expansão das vendas, ajudará milhões de pessoas a elevar seus ganhos e o nível de entrega de suas lojas”, afirma Bruno Raposo, Country Manager da startup.

A Tul desenvolveu plataformas para a compra de materiais, oferecendo financiamento aos clientes das lojas, concluindo o faturamento e rastreando os pedidos. O novo financiamento permitirá que a empresa continue avançando em seus objetivos de crescimento estratégico de longo prazo, enquanto entra em novos mercados como o Brasil, onde espera lançar operações em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

“O mercado da construção civil vem crescendo em ritmo acelerado no Brasil e o que podemos perceber é que grande parte desses empreendedores estão situados em regiões mais afastadas dos grandes centros, por isso, queremos oferecer a possibilidade de crescimento para este pequeno lojista. Com a nossa experiência de mercado, percebemos um grande déficit na possibilidade de digitalização e facilidade para que os depósitos se mantenham sempre abastecidos de forma simples e sem burocracia”, completa Raposo.

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