No SXSW, Scott Galloway traz um olhar particular sobre o metaverso

Professor da New York University (NYU) enxerga o conceito muito mais próximo do filme Her do que o clássico Matrix

Luiz Gustavo Pacete
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Scott Galloway: “Para mim, o metaverso é muito mais sobre ouvir e menos sobre ver”

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Enquanto muitos falam sobre o metaverso pensando em tecnologias mirabolantes, Scott Galloway, professor da New York University (NYU), prefere mirar na simplicidade. Durante sua participação no South by Southwest (SXSW), festival de inovação e tecnologia que ocorre em Austin, no Texas, desde a sexta-feira, 11, Scott destacou que o metaverso terá no áudio seu grande trunfo. “Para mim, o metaverso é muito mais sobre ouvir e menos sobre ver. Neste sentido, a Apple está muito avançada, com seus devices funcionais de áudio, do que o Meta que vem surfando no conceito.” Neste contexto, segundo Scott, o metaverso é muito mais sobre funcionalidade do que ficção. Scott , que também é co-host do podcast Pivot, falou sobre o poder do áudio nas interações modernas.

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Dentre os destaques de sua apresentação, o professor também dedicou parte importante de seu painel a falar também de big techs, privacidade e inteligência artificial. Em especial, no caso do metaverso, o professor entende que o conceito tem muito menos a ver com o filme Matrix, sobre uma realidade virtual paralela, e muito mais com Her, onde os humanos interagem cada vez mais com máquinas e devices auditivos. “Quando uma pessoa chega até mim e comenta sobre o último episódio do meu podcast, é como se ela fosse minha amiga e é muito mais próximo de uma conversa. E isso mostra o poder do áudio e como ele pode ser potencializado no que chamamos de metaverso.” Scott também mencionou a Alexa, da Amazon, e o quanto essa tecnologia pode escalar o alcance da voz.

O que é o SXSW?

South by Southwest (SXSW) é um festival de inovação realizado em Austin, no Texas, que começou na sexta-feira, 11, e vai até o dia 18. Após dois anos sem versão presencial, o SXSW retornou em 2022 com muitas expectativas. Para Austin esse é o momento mais importante, já que são gerados mais de US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões) em receitas para a cidade. Líder dentre as comitivas estrangeiras nas últimas edições, o Brasil perdeu o posto desta vez para o Reino Unido. No entanto, segue sendo o destino de muitos profissionais brasileiros em busca de tendências, além de startups que têm na área de inovação e tecnologia uma plataforma importante de visibilidade e negócios.

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