“A entrega de saúde no ambiente digital nos dá pouca margem para erros. Por isso, quanto mais investimentos na área, melhor para os pacientes, que vão receber produtos e soluções cada vez mais completas para qualquer condição, seja um acompanhamento em saúde mental ou o monitoramento de pressão ou diabetes, por exemplo. A tendência é que a tecnologia siga como grande parceira na jornada da saúde e cada investimento contará nos próximos anos para que as inovações e melhorias continuem acontecendo”, explica Lucas Arthur de Souza, co-fundador e diretor de operações da Telavita.
Saúde mental em evidência
Prestes a completar seis anos de existência, a Vittude, startup especializada em psicologia on-line e saúde emocional corporativa, recebeu, em março, um aporte de R$ 35 milhões. De acordo com a CEO e fundadora Tatiana Pimenta, os recursos foram direcionados para acelerar o processo de crescimento da empresa e a perspectiva é dobrar o tamanho do time para os próximos 12 meses. “A pandemia adicionou vários desafios às empresas no que diz respeito à saúde mental e colocou a discussão sobre bem-estar no mundo corporativo em um patamar nunca antes visto”, destaca Tatiana.
A mulher em perspectiva
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De acordo com Rubens Mendrone, fundador e CPO da Linda Lifetech, a startup está no início de uma jornada que começou a partir de um problema chamado Câncer de Mama. “Quase 80% das cidades do Brasil não possuem mamógrafo – exame fundamental no processo de diagnóstico. Muitas mulheres não têm dinheiro pra viajar longas distâncias e chegar a um grande centro de saúde. E apesar do que muitas pessoas pensam, o câncer de mama é um problema global e que 6 dos 10 países com a maior incidência da doença no mundo, estão no G20”, ressalta Rubens. Para Luis Renato Lui, CEO da Linda Lifetech, é fundamental ter a visão clara das etapas de redução de riscos em um ecossistema em crescimento. “Precisamos mostrar controle sobre essas etapas para dar ao investidor a segurança de que o capital dele está investido em um negócio que é gerenciado por uma equipe séria e que sabe o que faz. No nosso caso, tínhamos – por exemplo, que ter um produto não apenas funcionando, o chamado MVP, mas um produto validado, certificado e aprovado pelo regulador; e com uma estratégia transparente de proteção da nossa propriedade intelectual”, destaca.