(Reuters) – Quatro parlamentares democratas pediram na quinta-feira aos presidentes-executivos do YouTube, TikTok, Twitter e da Meta, dona do Facebook, que guardem conteúdos que possam ser utilizados como evidências de supostos crimes de guerra da Rússia na Ucrânia.
A Ucrânia e o países do Ocidente dizem que as tropas russas cometeram crimes de guerra na invasão que já dura 11 semanas e na qual milhares de civis foram mortos. A Rússia nega as acusações e diz que não tem civis como alvo.
Esses conteúdos “poderiam potencialmente ser usados como evidências, enquanto o governo dos EUA e os observadores internacionais de direitos humanos e de responsabilização investigam crimes de guerra russos, crimes contra a humanidade e outras atrocidades na Ucrânia”, diz a carta.
As cartas também foram assinadas por dois parlamentares que comandam subcomissões na Casa, William Keating e Stephen Lynch.
O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas aprovou na quinta-feira uma resolução para estabelecer uma investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos por tropas russas em lugares próximos à capital da Ucrânia, Kiev, e arredores, uma medida que a Rússia classificou como um acerto de contas político.