Quando a startup foi criada em 2018, Felipe Hotz, fundador e CEO, acompanhava as novas tendências em gestão de pessoas e mensuração nas estratégias de comunicação interna, o que gerou uma política interna de valores que a startup utiliza como parâmetro. “O tema cultura não é novo. Porém, nos últimos tempos, esse tem sido um dos principais desafios dos negócios. Uma área com tanta importância precisa ter indicadores que embasam a tomada de decisão, possibilitam análises e orientam planos estratégicos. Por isso falamos em gestão da cultura, e ela só acontece quando conseguimos traduzir a realidade em comportamentos tangíveis”, diz Felipe.
CultureTech
Como explica Camila Maistrovicz, head de comunicação do Comunica.In, o termo culturetech surgiu devido a falta de familiaridade com as categorias que já existiam no mercado, um exemplo seriam as HRTechs. Sendo assim, a Comunica.in que na época estava em expansão, mudou de categoria e se classificou como uma empresa que oferece soluções tecnológicas voltadas para a gestão de cultura.
O módulo Comunicar é o primeiro passo para a construção de uma cultura organizacional forte. A proposta é ajudar as empresas a resolver problemas de fluidez da comunicação e acesso à informação, sendo o nível essencial a ser conquistado. Em seguida, vem o módulo Escutar, a premissa é fomentar um diálogo com o público interno, ouvindo o que os colaboradores têm a dizer. Tudo isso, dentro de uma mesma plataforma, sem precisar de soluções complementares. E por último, tem o módulo Encantar, que tem como objetivo surpreender as pessoas com interações individualizadas, enviadas de maneira automatizada em momentos decisivos da trajetória do colaborador.
A plataforma pretende continuar com as soluções de edição, mensuração e planejamento, além do app, que funciona como um Hub de serviços, agregando informações e sistemas úteis aos funcionários de uma empresa.
A pandemia contribuiu para um novo modelo de cultura que fortalece os negócios dentro das empresas, que tem sido a principal causa de movimentos como “A Grande Resignação”. Um estudo do MIT apontou que culturas tóxicas são 10 vezes mais importantes que remuneração para o turnover. Sem contar o impacto em outros desafios, como colaboração, inovação, engajamento, entre outros. Segundo a Pesquisa de Tendências e Gestão de Pessoas do Great Place To Work, cultura é uma das principais prioridades das empresas para gestão de pessoas em 2022.