Ainda segundo a Mojang, NFTs “criam espaços de exclusão que conflitam com diretrizes da plataforma”. Caroline Nunes CEO da InspireIp, empresa que lançou a Origgio, marketplace sustentável de NFT, explica que não é bom que a indústria de games seja resistente aos NFTs.
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Gui Barbosa, diretor-geral na BAYZ, acredita que esta seja uma decisão que não considera parte das aspirações da comunidade e que pode acabar prejudicando os projetos de criadores dentro do ecossistema. “Em contrapartida, iniciativas de blockchain como The Sandbox, reforçam o importante papel da descentralização, além de oferecer maneiras únicas para criadores e desenvolvedores inovarem e criarem experiências em que a comunidade assume a liderança em relação à propriedade.”
“NFTs geram escassez e, consequentemente, estímulo, não exclusão. Um jogo como Minecraft, onde existem infinitas possibilidades de criação, geraria mais incentivo para seus usuários expressarem e monetizarem sua arte na forma de gameplay. Mas reparem que eles não fecham as portas para a tecnologia, isso é momentâneo. Acredito que perceberam que é algo inevitável e que a qualquer momento terão que adotar essa tecnologia, será só uma questão de estudo e aprimoramento da empresa”, afirma Jhoniker Braulio, CEO da First Phoenix , empresa brasileira de desenvolvimento de jogos eletrônicos.