5 derrotas históricas vividas pela Apple

6 de outubro de 2022
Getty Images

A Apple terá que adotar o mesmo padrão de carregadores na Europa

A Apple sofreu uma derrota relevante no Parlamento Europeu que decidiu pela padronização dos carregadores de celular na União Europeia. A partir de 2024, os smartphones da marca deverão ser compatíveis ao modelo adotado no bloco: USB-C. A lei foi aprovada com uma votação esmagadora de 602 a 13, de acordo com um comunicado de imprensa da UE.

De acordo com essas novas regras, todos os telefones celulares, tablets e câmeras vendidos na UE deverão ter uma porta de carregamento USB tipo C até o final de 2024 e todos os laptops até a primavera de 2026. Não é a primeira vez que a Apple sofre uma derrota dessas proporções, a empresa comandada atualmente por Tim Cook já teve de lidar com outras decisões e cumprir, veja abaixo cinco delas.

Multa milionária
Em setembro deste ano, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, vinculado ao Ministério da Justiça, aplicou uma multa de R$ 12,2 milhões à Apple pela venda de smartphones da marca iPhone, desde outubro de 2020, sem carregadores de bateria.

Leia mais: De forma inédita, Apple terá que adotar padrão USB-C na UE

Disputa com a Qualcomm
No mês de fevereiro deste ano, a Apple perdeu uma batalha com a Qualcomm que previa o anulamento de duas patentes da empresa de chips.

Lojas de apps
Em maio deste ano, a Apple foi criticada por manter o iOS praticamente fechado para lojas de aplicativos rivais. Uma delas é a Cydia. A empresa processou a fabricante do iPhone, que tentou um recurso para arquivar a ação. A juíza do caso, porém, não deu razão para a Apple.

Apple x Samsung no Japão
Em 2012, o Tribunal de Tóquio negou uma reivindicação da Apple que acusava a concorrente Samsung de violar patentes. A justiça japonesa ainda determinou que a Apple pagasse as taxas legais envolvidas no caso.

Monitor antitruste
No ano de 2014, a Apple foi vencida após tentar bloquear um monitor antitruste externo nomeado depois que uma juíza constatou que a empresa havia conspirado em fixar os preços de livros eletrônicos.