A Microsoft, que vem tomando a dianteira desse ecossistema, e já possuía investimentos na OpenAI desde 2019, quando aportou US$ 1 bilhão na organização, anunciou, em janeiro, mais um investimento de US$ 10 bilhões. O CEO da companhia, Satya Nadella, destacou que é uma diretriz estratégica que a maior parte dos produtos e serviços da empresa tenham inteligência artificial como solução. Ontem (6), em entrevista exclusiva à Forbes, Bill Gates, cofundador da Microsoft, deixou claro seu entusiasmo pela tecnologia e reforçou o potencial de revolução que ela possui para os próximos anos.
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Poucas horas depois, também ontem (6), Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, anunciou, por meio de um comunicado oficial, o Bard, um sistema conversacional que vai concorrer diretamente com o ChatGPT. A plataforma se baseia na tecnologia LaMDA, que significa em tradução literal do inglês “modelo de linguagem para aplicativos de diálogo”. Os primeiros testes serão realizados em uma versão mais leve e compacta.
“É realmente um momento empolgante para trabalhar nessas tecnologias, pois estamos traduzindo pesquisas profundas e inovações em produtos que realmente ajudam as pessoas. Essa é uma jornada na qual estamos com grandes modelos de linguagem. Dois anos atrás, revelamos recursos da nova geração de linguagem e conversação impulsionada pela nossa Language Model for Dialogue Applications (LaMDA). Nós estamos trabalhando em um serviço experimental de IA conversacional, alimentado pelo LaMDA, que estamos chamando de Bard. Hoje, estamos dando mais um passo adiante ao abrir para testes confiáveis antes de torná-lo mais amplamente disponível ao público nas próximas semanas”, disse Pichai.
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“O primeiro modelo do Bard requer, significativamente, menos poder de computação, permitindo-nos escalar para mais usuários e mais feedback. Estamos entusiasmados com essa fase de testes para nos ajudar a continuar a aprender e melhorar a qualidade e a velocidade do Bard”, destacou. De acordo com analistas de tecnologia, a resposta do Google representa a reorientação da companhia em torno da inteligência artificial bem como a integração de suas tecnologias de IA além dos testes e direcionadas e produtos atualizados. Também está em jogo a simplificação de dinâmicas complexas para simplificar as interações. Por fim, há o desafio, para o Google de incentivar os desenvolvedores a inovarem a partir de suas soluções de IA.