O levantamento mostrou que a grande maioria dos entrevistados (87%) estaria interessada em realizar compras no metaverso. Dos que realizariam compras no metaverso, 8 de cada 10 respondentes (81%) indicaram que “roupas” é o principal tipo de produto que eles estariam interessados em comprar nesse ambiente digital.
Não é por acaso que o público se empolga com a possibilidade de adquirir roupas no metaverso, já que o universo da moda é um dos principais setores que prometem ser impactados por essa tecnologia imersiva. Hoje, grandes grifes já investem no lançamento de roupas, ou “skins”, para serem utilizadas em jogos como Fortnite e League of Legends. No futuro, o sucesso de uma roupa virtual pode ser determinante para que as empresas decidam se ela será replicada no mundo físico, reduzindo o desperdício na indústria da moda.
Os dados mostram também que há expectativas em torno da melhoria da visualização de produtos no comércio via metaverso. “Dos participantes que têm interesse em comprar no metaverso, pouco mais da metade vê a possibilidade de testar os produtos usando realidade aumentada como a principal vantagem da modalidade”, comenta Marcela Gava, analista responsável pelo estudo.
No metaverso, espera-se que a apresentação das mercadorias em lojas virtuais seja capaz de refletir o tamanho, a forma e até a textura dela no mundo real. Metaverso e o padrão de compras no futuro Apesar de estar longe de atingir seu ponto de maturidade –o que deve ocorrer apenas em 2030, segundo previsões do Gartner–, os participantes do estudo do Capterra já vislumbram um futuro promissor para o metaverso.
Dos respondentes que têm interesse em realizar compras nesse universo virtual, 57% creem que ele substituirá o comércio eletrônico que conhecemos atualmente e será o padrão de compras no futuro. São minoria os que creem que é uma tendência que vai desaparecer: apenas 3% dos participantes do estudo.