O levantamento, que contou com a participação de 1.033 entrevistados brasileiros em fevereiro de 2023, identificou que 64% dos que utilizam redes sociais e motores de buscas para realizar suas pesquisas online não mudaram sua preferência nos últimos dois anos.
Entre os que mudaram, a pesquisa do Capterra mostra que os nascidos a partir de 1996 foram o principal grupo que deixou de usar mais buscadores substituindo-os por redes sociais como mecanismo de buscas online
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Especificamente nessa questão, o Capterra pôde observar uma diferença importante entre gerações. Os membros da Geração Z foram o principal grupo que deixaram de usar mais buscadores para usar mais as redes sociais (37%), enquanto os baby boomers foram os que menos fizeram essa transição (12%).
“Empresas que pretendem ser relevantes no contexto digital devem se atentar às mudanças de comportamento dos usuários e suas preferências. Um exemplo é a adoção pela geração Z das redes sociais como um importante mecanismo de busca”, comenta Marcela Gava, analista do Capterra responsável pelo estudo.
Outro ponto de destaque da pesquisa do Capterra é a frequência de consultas por conteúdo online: 78% dos respondentes realizam mais de cinco buscas online por dia. Quando se destrincha esse número, os dados mostram que 30% realizam de cinco a 10 buscas online por dia, enquanto 48% disseram que tomam essa ação mais de 10 vezes por dia.
O dispositivo favorito dos participantes para realizar pesquisas online é o smartphone (68%). Como se trata de um suporte que está sempre ao alcance dos usuários, a frequência de consultas online pode ser impulsionada por esse fato.