“Nós já mandamos informações dos nossos satélites para ajudar a localizar o desmatamento na Amazônia. Estamos colocando em órbita mais três satélites que vão aumentar a habilidade de detectar a destruição da floresta”, disse Nelson.
Segundo o executivo, um dos novos equipamentos pode ver através da copa das árvores. O outro, permite ler a umidade do solo.
A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, afirmou que a proposta é bem-vinda e será repassada aos cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que farão a análise da necessidade de o Brasil usar essas novas imagens.
Luciana citou a construção do satélite CBERS-6, que deve começar este ano em uma parceria com a China, que terá a capacidade de ver através das nuvens, o que facilitaria o acompanhamento do desmatamento. A previsão, no entanto, é que o CBERS-6 só seja lançado em cinco anos.
“Nossos cientistas vão analisar a necessidade. Tem que ver as possibilidades, o custo”, disse a ministra.
“Nós temos várias empresas da indústria espacial com condições de fornecer equipamentos para a Nasa”. defendeu.
Nos próximos dias, Bill Nelson irá a São Paulo e São José dos Campos, em visitas ao Inpe e à Agência Espacial Brasileira.