Com a Inteligência Artificial (IA) presente em várias camadas dos negócios, cuidar da proteção online é ainda mais essencial. Segundo estudo recente da Bloomberg Intelligence, a taxa de crescimento de IA na próxima década deve ser de 42% ao ano – quase dobrando seu alcance.
Leia também:
- Os segmentos que mais investiram em startups no Brasil em 2023
- Google revela novo recurso de IA para o Google Fotos
- Brilho no palco, raiz no coração: duas faces do empreendedorismo
Felizmente, para combater e enfrentar os atuais desafios e ameaças cibernéticas, existem dicas valiosas para fortalecer a resiliência digital. Por exemplo, quanto mais dispositivos conectados, mais oportunidades os hackers têm, a conexão a partir do acesso via Internet das Coisas (IoT) abre caminhos para a invasões. Sabemos também dos riscos reais provocados pela exposição de informações pessoais e sensíveis, que podem ser evitados com medidas rigorosas de proteção de dados.
Certamente, a inteligência artificial e o aprendizado de máquina podem ser usados para melhorar a segurança, mas também podem ser explorados por invasores, uma vez que os algoritmos de IA são ferramentas para automatizar ataques e encontrar vulnerabilidades.
Por isso, em um ambiente hiperconectado, faz-se mais que necessário cercar-se de dispositivos de segurança como a criptografia — que é utilizada para proteger a integridade dos dados transmitidos e armazenados. Também é fundamental estabelecer sistemas de monitoramento e detecção de ameaças em tempo real para identificar e responder rapidamente a possíveis violações de segurança, como SOCs avançados, inclusive com IA — entretanto, é extremamente recomendável que a IA seja conectada em sistemas existentes.
É possível dizer que a cibersegurança tem evoluído muito, especialmente na era da IA generativa. A IA tradicional sempre foi usada pela cybersecurity, principalmente para automatização de processos, repetições e processos com grande volume de dados. No entanto, com a IA generativa, já é possível identificar em segundos incidentes que levavam minutos e até mesmo horas.
A revolução tecnológica promete transformar a maneira como nos conectamos e interagimos em todos os aspectos, inclusive com seus pontos de vulnerabilidade, que devem ser combatidos continuamente. Afinal, seus benefícios vêm acompanhados de desafios significativos de cibersegurança.
Marcelo Ciasca é CEO da Stefanini Brasil, referência em soluções digitais.