Conheça a estratégia da Xiaomi para conquistar a GenZ e lidar com a Apple no Brasil

1 de fevereiro de 2024
Divulgação

Da esquerda para direita: Note 13 (R$ 1.999,99), Note 13 5G (R$ 2.499,99) e Note 13 Pro 5G (R$ 3.299,99).

Esta semana é importante para a chinesa Xiamoi na America Latina, em especial no Brasil. A marca apresentou ao mercado a linha Redmi Note 13, que inclui os modelos Note 13, Note 13 5G e Note 13 Pro 5G. Eles chegaram aos consumidores brasileiros na noite de quarta-feira (31), após o evento de lançamento da empresa na Colômbia. Os aparelhos já estão disponíveis no e-commerce e pontos de venda físicos da Xiaomi. “O Redmi Note é o modelo mais importante para Xiaomi em termos de vendas no Brasil e no mundo. Nos últimos dez anos foram 340 milhões de unidades vendidas”, diz Thiago Araripe, gerente de marketing da companhia.

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Com preços acessíveis e características de um smartphone premium, a marca pretende que esse seja o celular que todo brasileiro possa comprar. “Com tantos concorrentes, nossa forma de superá-los é realmente fazer um produto superior a cada lançamento, com saltos significativos de tecnologia e qualidade por um preço justo”, comenta Araripe.

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Neste ano, a principal novidade ficou reservada para o Redmi Note 13 Pro 5G, com uma câmera de 200 Megapixels que opera a partir de um sistema tecnológico robusto, com estabilizador, zoom físico e um sistema de IA para edição. Sobre a novidade, Thiago afirma: “Todo mundo quer um celular com uma boa câmera, mas nem todo mundo tem R$ 10 mil para pagar em um.”

Outro destaque é a bateria, todos os modelos têm carregamento ultra rápido, levando apenas 46 minutos para alcançar 100% ou 16 minutos para carregar 50%. Além da capacidade de 5100mAh, que representa até dois dias de carga para um usuário comum.

De acordo com Araripe, a linha 13 é “o maior salto de uma série da Xiaomi”.

GenZ

A linha também apresenta um novo posicionamento da empresa chinesa, voltado para geração Z. “Queremos que esse seja o primeiro celular de muita gente. Mas comprado pelo usuário, não um presente dos pais”, diz o gerente de marketing da Xiaomi. Assim como outros concorrentes, por exemplo a Motorola com os modelos dobráveis, empresas de tecnologia estão tentando conquistar a geração que acabou de chegar ao mercado.

Como unir preço e qualidade?

A Xiaomi entrega bons produtos a preços democráticos, não à toa é “querida pelo público brasileiro”, diz Araripe. Mas, na prática, como isso é possível? Ele explica: “A empresa tem uma política de lucro muito bem estabelecida, que veio do fundador da marca, a Xiaomi não pode ter mais de 5% de lucro nas vendas. Ou seja, a gente diminui a nossa margem para que o produto seja realmente acessível.”