Em seu aguardado painel no SXSW, a futurista Amy Webb apresentou o tradicional Tech Trend Report que, neste ano, traz mais de 600 tendências em 95 cenários.

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Amy abriu sua apresentação resgatando a mesma provocação que fez no ano passado ao identificar que sistemas de linguagem baseados em inteligência artificial, como ChatGPT e Gemini, dentre outros, ainda repetem padrões e não expressam nenhuma diversidade em seus resultados.

“Nos próximos anos, esse cenário vai mudar. As linguagens estão se desenvolvendo para se tornarem mais orgânicas e intuitivas”. Amy destacou a conexão entre três grupos importantes de conceitos e tecnologia: inteligência artificial, ecossistemas interligados e biotecnologia.

Um grupo importante de tecnologias apresentadas por Amy Webb foi o de elementos biológicos e o conceito de biologia generativa onde a junção entre inteligência artificial da espaço a organoid intelligence.

Computadores de face

Dentre as tendências apresentadas, Amy Webb falou sobre os devices conectados a face. O Apple Vision Pro foi um dos principais exemplos, mas a futurista também destacou projetos relacionados de Meta, Google e Snapchat.

“Nós chamamos essa tendência de Face Computer. Esquecemos, muitas vezes, a quantidade de tecnologia que está diante de nossos olhos enquanto usamos um Apple Vision Pro”, destacou.

Para ela, esses equipamentos foram desenvolvidos para prever comportamentos. “Faremos coisas com nossos corpos que esses equipamentos identificarão muito antes de executarmos. Será uma nova fase de conexão entre corpo, mente e tecnologia .”

Amy Webb também destacou outros equipamentos como o recém lançado AÍ Pin que elimina telas tradicionais para oferecer novos tipos de interação. Amy Webb é reconhecida por prever o fim dos smartphones como tecnologia protagonista a partir da massificação dos wearables, ou tecnologias vestíveis.

Riscos éticos

Em um mundo mais conectado e com tecnologias imersivas, Amy Webb chama atenção para a segurança, privacidade e a maneira como lidaremos com novos dados.

“Com tamanha informação e conexão entre pessoas e gadgets, fica cada vez mais fácil saber quem é pobre ou rico. Neste contexto, estamos falando de uma redefinição, inclusive, do que chamamos de capitalismo.”

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