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De acordo com fontes entrevistadas pela Bloomberg há poucos dias, o objetivo da empresa é aproximar os cineastas da ferramenta e discutir possíveis parcerias para produção de conteúdos audiovisuais.
O site de notícias também aponta que Sam Altman, CEO da OpenAI, participou de festas em Los Angeles durante o fim de semana do Oscar — típico mecanismo de movimentação para demonstrar os interesses de sua empresa e conquistar alguma influência.
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O acordo envolveu um investimento de US$ 233 milhões, bônus proporcionais ao sucesso do filme ou série, aumento no número de roteiristas por equipe e limitações sobre IA.
Em entrevista à Forbes Brasil, Thiago Romariz, cofundador da plataforma Chippu e especialista em entretenimento e cultura pop, explicou as possibilidades para utilização de IA no mercado audiovisual: “É natural que aconteça uma integração das ferramentas de inteligência artificial na produção audiovisual. Assim como a criação de personagens digitais ocorreu há 30 anos. Mas essa forma de criação traz também um desafio muito grande em relação à proteção dos direitos autorais.”
Para proteger os artistas, roteiristas e outros profissionais criativos, ele aponta a regulamentação como principal saída.”Precisamos saber de onde que as ferramentas tiram determinadas referências e quais são os artistas que inspiram as produções. É preciso ter uma regulamentação pensada para isso. Não podemos permitir que a IA generativa roube informações e talentos de outros lugares.”