Segundo relatório publicado hoje (13) pela Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), as usinas que utilizam o milho como matéria-prima para o etanol produziram 2,57 bilhões de litros do combustível em 2020/21 (abril-março), o equivalente a quase 9% da produção total de etanol do país.
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Algumas empresas norte-americanas, como o Summit Agricultural Group, estiveram por trás dos maiores investimentos.
A consultoria Agroconsult espera que a produção de etanol de milho atinja 3,2 bilhões de litros na temporada 2021/22, apesar das ofertas relativamente apertadas do cereal no mundo.
“Praticamente todos os produtores de etanol já assinaram contratos de longo prazo pelo milho; eles garantiram as ofertas”, disse Fabio Meneghin, analista de grãos e etanol da Agroconsult.
A produção total de etanol no Brasil recuou quase 9% na temporada passada, para 30,36 bilhões de litros, informou a Unica, já que a maior parte das usinas de cana priorizou a produção de açúcar em detrimento do biocombustível, devido aos preços melhores do adoçante.
Meneghin disse, no entanto, que a oferta global apertada de milho continuará sendo um risco para a nascente indústria brasileira de etanol de milho. Outro risco, segundo ele, são os movimentos do governo em relação aos preços dos combustíveis.
Possíveis políticas para redução dos preços da gasolina acabariam limitando as cotações do etanol, já que ambos competem nas bombas. (Com Reuters)
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