“O que falta para o Brasil conseguir atender de forma adequada o agronegócio e outras indústrias? Em termos de infraestrutura, a primeira delas é um plano de longo prazo”, destacou Vitor Vinuesa.
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Ele disse ainda que o país precisa de arcabouço jurídico que dê robustez suficiente para que os investimentos tenham retorno assegurado, uma vez que obras de ferrovias e portos podem levar décadas para se pagar.
Apesar de investimentos, especialmente feitos pelo setor privado, que permitiram ao país aumentar as exportações de soja em 20 anos de 30 milhões para 90 milhões de toneladas ao ano, há muito a ser feito, notou o executivo.
“Ainda estamos bastante defasados em infraestrutura, em termos de capacidade de transporte para aproveitar todo o potencial que temos”, comentou Vinuesa, lembrando que o setor ainda “depende muito” de caminhões para fazer os grãos chegarem até os portos exportadores.
O Brasil responde pela maior parte dos negócios da ADM na América do Sul, disse o executivo, destacando que a empresa norte-americana atua em oito países da região, onde opera em mais de 10 portos, movimentando cerca de 20 milhões de toneladas ao ano. (Com Reuters)
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