Na comparação com a safra passada, a produção total de café deverá recuar 24,3%, acrescentou o IBGE, citando uma menor produção de arábica, devido à seca e ao ano de baixa produtividade da cultura.
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Para o café arábica, a produção estimada foi de 31,8 milhões de sacas, declínio de 1% em relação ao mês anterior e de 33,2% na comparação com 2020, que teve uma produção recorde.
“Em 2021, a safra de arábica será de bienalidade negativa, o que deve resultar em uma retração expressiva da produção. Além disso, o clima quente e seco, na maior parte de 2020, principalmente, quando as flores estavam abrindo, no segundo semestre, pode ter limitado o desenvolvimento das lavouras, resultando em frutos menos pesados”, disse o instituto.
Já a safra de café canéfora (robusta ou conilon) deverá atingir 15,2 milhões de sacas, crescimento de 0,4% em relação ao mês anterior e aumento de 5,4% em relação a 2020.
No próximo dia 25, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deverá divulgar sua segunda projeção de safra de café do Brasil.
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A colheita de café canéfora deve ganhar força nos próximos dias no Espírito Santo, disse na véspera o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), confirmando reportagem da “Reuters” da semana passada.
O Cepea disse também que catações pontuais de café arábica já têm ocorrido em todas as regiões, “mas a colheita deve ser efetivamente iniciada após a segunda quinzena de maio, ganhando ritmo em junho”. (Com Reuters)
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