Segundo a entidade, foram exportados 2,34 milhões de sacas de café verde no mês passado, recuo de 20,5% na comparação anual. O volume foi composto por 2,05 milhões de sacas da variedade arábica, uma retração de 16,5% no ano a ano, e por 287.627 sacas de café robusta, queda de 40,9%.
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O conselho citou ainda adequações que vêm sendo realizadas no processo de modernização da emissão dos certificados de origem da OIC (Organização Internacional do Café).
Apesar do desempenho mais fraco no mês passado, as exportações de café do Brasil no acumulado de 2020/21 já bateram recorde para um único ano-safra, antes mesmo de a temporada (que vai de julho a junho) terminar, destacou o Cecafé.Entre julho de 2020 e maio deste ano, foram enviados ao exterior 42,5 milhões de sacas, alta de 14,3% frente ao mesmo período da temporada anterior e nova máxima histórica, superando o recorde anterior de 41,4 milhões de sacas do ciclo 2018/19.
A receita cambial com os envios de café ao exterior nos 11 meses da safra 2020/21 totalizou US$ 5,406 bilhões, maior patamar dos últimos cinco anos e alta de 12,8% no ano a ano, acrescentou a entidade. “O volume de exportações tem sido recorde no acumulado da safra, o que reflete uma colheita também recorde em 2020/21 e a altíssima competitividade do café brasileiro no exterior”, disse em nota o presidente do Cecafé, Nicolas Rueda.
Os Estados Unidos são o principal mercado importador de café do Brasil e em ascensão, tendo adquirido 3,402 milhões de sacas até este momento do ano, com alta de 2,2% ante igual período de 2020. Na sequência aparece a Alemanha, que recebeu 3,211 milhões de sacas no período (+6,7%). (Com Reuters)
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