A área de plantio, que está em desenvolvimento, foi projetada em 1,08 milhão de hectares, crescimento de 13,29% em relação ao ciclo anterior e uma das maiores áreas já semeadas no Estado, impulsionada por preços atrativos e melhoria no modelo de gestão dos produtores, disse o diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, durante evento transmitido pela internet.
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Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) mostram que o trigo fechou ontem (22) cotado em R$ 1,5 mil por tonelada no Rio Grande do Sul, avanço de 27,2% no comparativo anual –considerando que no ano passado os preços já estavam em um patamar elevado.
Rugeri ainda disse que o plantio do cereal deve se estender até o final de julho.
Com relação ao clima, o meteorologista da Secretaria de Agricultura do Estado Flavio Varone, também presente no evento, disse que as chuvas previstas para os próximos quinze dias podem afetar as áreas que estão semeando o trigo no Rio Grande do Sul.
“O próximo trimestre não terá influência de fenômenos climáticos globais, como El Niño e La Niña, o que manterá o inverno 2021 com padrões típicos da estação no Rio Grande do Sul, com condições próximas da normalidade.”
Varone acrescentou que a umidade deve ser suficiente para o desenvolvimento das lavouras em julho e agosto, sem expectativa de clima mais seco ou longos veranicos.
Já em setembro, a tendência é de chuvas abaixo da média, “com atenção na metade sul do Estado”, disse ele, que abrirá possibilidade até para o frio excessivo.
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