A empresa tem realizado trabalhos nesse sentido, mas com a plataforma estrutura um canal específico destinado à difusão de tecnologias dentro do conceito de transformação digital no campo. Hoje (22), a Basf realizou a primeira ação para um grupo fechado, como experiência, na qual apresentou uma tecnologia em fungicida para soja, um dos setores mais sensíveis no manejo das lavouras. A apresentação do fungicida ocorre depois de uma década de estudos, pesquisas e experimentos de campo. A multinacional gasta, por ano, € 900 milhões nessa seara. Apenas para o Brasil, a previsão é lançar até 2030 cerca de 30 produtos destinados à proteção das lavouras e traits de sementes, além de variedades de sementes de soja, algodão e arroz e outras ferramentas digitais para as lavouras. No ano passado, a receita da Basf foi de € 59,1 bilhões ou US$ 71,58 bilhões.
No caso dos fungicidas protetores, que já responderam por 2% do total de fungicidas (que permanecem na superfície das plantas), hoje respondem por 17%, cerca de US$ 410 milhões. Embora haja doenças secundárias nas lavouras, como a mancha-alvo, a ferrugem permanece como a principal preocupação dos agricultores. A tecnologia apresentada pela Basf, que vai nessa direção, serve para o combate dessas duas doenças da soja.
Atualmente, 196,1 milhões de hectares são tratados com fungicidas. “A perda de produtividade pode chegar a 90% no caso da ferrugem, enquanto que o impacto da mancha-alvo pode chegar a 43%”, diz Schobinger. “O produtor precisa ver o que está acontecendo em sua região e definir o melhor momento para entrar com os controles. Porque há um desafio climático e adequação de maquinário no momento das aplicações. O aumento das doenças dependem das condições ambientais.” O consultor foi o primeiro convidado a integrar as ações da plataforma Fazenda Basf e estreou o tipo de abordagem que será realizada em larga escala assim que ela estiver aberta aos produtores.
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