De uma família do setor sucroalcooleiro, desde a infância Carmen teve uma ligação muito forte com os animais, especialmente os cavalos. Optou por ser pecuarista profissionalmente a partir dos 20 anos, desde que o fizesse de uma forma que aliasse a produção e o bem-estar animal.
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Para ela, o bem-estar animal começa quando os animais são ainda bezerros. Não por acaso, dentre as práticas estudadas em sua fazenda está a identificação sem marca a fogo em bovinos e a desmama lado a lado do bezerro com sua mãe. Ela já esteve na Alemanha para representar o Brasil nesse tema, sendo uma das editoras do livro “Bem-estar animal no Brasil e na Alemanha. Responsabilidade e Sensibilidade”. A fazenda Orvalho das Flores tem um rebanho de cerca de 3.000 animais da raça nelore, dos quais metade são matrizes.
Por exemplo, os cuidados com os bezerros começam no nascimento. Eles recebem massagens pelo corpo, realizadas por um peão, enquanto outro peão coloca o brinco de identificação e faz a cura do umbigo. A mudança foi inspirada nas teorias de Temple e não precisou de mais peões para a tarefa, o que mudou foi a postura e a educação do olhar para enxergar os animais como seres sencientes, ou seja, têm capacidade para sentir dor, sofrimento e alegrias, assim como os seres humanos.
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