A joint venture foi aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) incondicionalmente na semana passada.
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A Cultive Biotec, como é conhecida a joint venture, disse que a plataforma vai disponibilizar mais biotecnologias da soja no Brasil.
A joint venture afirmou ainda que o negócio inclui as empresas mencionadas no comunicado da Aprosoja, bem como a BASF, acrescentando que a proposta é estimular a competição entre os desenvolvedores de biotecnologia e aumentar a competitividade do setor agrícola brasileiro, que terá mais biotecnologias de sementes para escolher.
O Cade disse que busca manter a concorrência, garantindo a diversidade e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos consumidores.
A partir de 2009, os produtores de soja começaram a recorrer à Justiça para contestar o sistema de pagamento de royalties no mercado brasileiro, onde a Aprosoja afirma que os produtores pagam mais pelo uso da tecnologia em relação aos seus pares de países vizinhos.
A Aprosoja disse que a Bayer detém o monopólio virtual do mercado de sementes soja geneticamente modificada no Brasil, acrescentando que agora ela está “franqueando o seu sistema de cobranças de royalties a todas as suas potenciais e futuras concorrentes”.
Procurada, a Bayer não quis comentar.
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