“O processo não foi debatido nessa reunião, estamos aguardando resposta da empresa solicitante à diligência feita pela CTNBio”, disse em videoconferência o presidente da comissão, Paulo Barroso.
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Na hipótese de aprovação, a farinha feita de trigo transgênico seria importada da Argentina, fato que gerou preocupação para os moinhos, por possível efeito negativo para o consumo.
“Não há nenhum país no mundo que tenha trigo transgênico, o Brasil seria o primeiro. Não existe nenhuma pesquisa sobre como os consumidores vão reagir a este tipo de produto”, disse o presidente executivo da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), Rubens Barbosa.
Ele disse que a entidade está preparada para contestar uma eventual aprovação da CTNBio e, neste caso, deve solicitar junto a outros membros do setor que o tema seja analisado pelo Conselho Nacional de Biossegurança, composto por ministros, para que o governo se pronuncie sobre a conveniência da medida.
Na época, a Abitrigo já havia informado que pediria ao governo brasileiro a não liberação da entrada do produto geneticamente modificado no país.
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Um executivo da Bunge chegou a confirmar que os moinhos do Brasil são contrários à importação do produto, uma vez que ele é destinado à alimentação humana e o grão geneticamente modificado ainda enfrenta restrições para uso direto pelos consumidores, segundo reportagem publicada pela Reuters em novembro.
“A farinha não, é só para consumo humano e vamos ver qual seria a reação do consumidor”, completou.(Com Reuters)
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