A Índia irá lançar um plano de 110 bilhões de rupias (US$ 1,48 bilhão) para impulsionar a produção doméstica de oleaginosas, visando tornar o país autossuficiente em óleos vegetais, disse o primeiro-ministro Narendra Modi hoje (9), em movimento que reduziria as custosas importações dos produtos.
A Índia é a maior importadora de óleos vegetais do mundo, gastando em média de US$ 8,5 bilhões a US$ 10 bilhões por ano com as aquisições.
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O país produz menos de metade dos cerca de 24 milhões de toneladas de óleos vegetais que consome anualmente. O restante é importado, com compras de óleo de palma de Indonésia e Malásia; óleo de soja de Brasil e Argentina; e óleo de girassol de Rússia e Ucrânia.
A Índia exporta commodities agrícolas como açúcar e arroz para os mercados globais, mas a produção local de oleaginosas é, em média, quase seis vezes menor do que a de arroz e trigo.
“O governo investirá mais de 110 bilhões de rupias por meio da Missão Nacional de Oleaginosas e Óleo de Palma para fornecer aos produtores tudo o que for possível, incluindo melhores sementes e tecnologias”, disse Modi pelo Twitter.
“Em momento em que a Índia emerge como uma grande exportadora de produtos agrícolas, não devemos depender de importações para nossas necessidades de óleos vegetais”, acrescentou o primeiro-ministro. (com Reuters)
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