A projeção de déficit considera a perspectiva de uma safra recorde de 297 milhões de toneladas e uma capacidade de armazenagem de 183 milhões de toneladas, conforme números apresentados pelo presidente-executivo da Kepler, Piero Abbondi, durante evento para investidores.
Em 2021, o déficit de armazenagem somou 76 milhões de toneladas, em ano em que a safra de grãos, especialmente de milho, sofreu uma queda acentuada por conta da seca e geadas.
“O Brasil está longe de poder estocar uma safra”, acrescentou Abbondi, lembrando que outros importantes produtores, como os Estados Unidos, têm essa condição.
A projeção é de que o déficit de armazenagem seja crescente na próxima década, podendo atingir 276 milhões de toneladas em 2031, caso a produção de grãos cresça para mais de 500 milhões de toneladas, conforme projeção apresentada.
“Estamos bastante otimistas em relação a 2022”, comentou.
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Segundo o superintendente comercial e de marketing da Kepler, João Tadeu Vino, a companhia quer aumentar a sua participação no mercado, atualmente estimada em 40%, mas isso deve ser feito de forma “dosada”, de forma a obter o melhor retorno.
O diretor financeiro da Kepler, Paulo Polezi, citou que a empresa tem ampliado sua geração de caixa e também o ROIC (retorno sobre o capital investido), fechando o primeiro semestre com este indicador em 44,5%, o maior índice da história da empresa, contra 18,7% no mesmo período de 2020. (Com Reuters)
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