A Abag tem entre os seus sócios gigantes do setor, empresas multinacionais como Cargill, Bayer, Basf, Corteva, FMC, John Deere, CNH Industrial, Agco, Elanco, Mosaic, Tereos, Yara. E também empresas nacionais, como SLC, Raízen, Jacto, Cooxupé, Algar, Agropalma, Bartira. Não ficam de fora instituições financeiras, como B3, Rabobank, Santander, ItaúBBA, Sicredi, Banco do Brasil, UBS, além de entidades do setor, como Abramilho, Abiec, Abisolo. Essas empresas são responsáveis por parte significativa da originação, comércio e serviços agropecuários. O Brasil, nos dias atuais, é o quarto maior produtor de alimentos e o terceiro maior exportador global, atrás de Estados Unidos e China. Em 2020 foram US$ 100,81 bilhões, segundo maior valor da série histórica do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), atrás somente de 2018, quando o valor foi de US$ 101,17 bilhões. Em 2019, as vendas externas somaram US$ 96,8 bilhões. “Liderança se dá na criação de fatos que eliminem falsas percepções e essa liderança pode e deve ser nossa”, declarou o presidente da Abag.
Brito destacou o que mostra o mais recente relatório de monitoramento de imagem do Brasil no exterior, publicado na quinta-feira (29). “Há boas e más notícias”, disse ele. Em relação às boas, o executivo destaca que a mídia internacional começa a reconhecer a distância entre o Brasil que produz de forma sustentável e com tecnologias e aquele Brasil sem controle de suas áreas públicas, fazendo com que “a imagem negativa do país se consolide”. Os dados mais recentes mostram que, pelo nono ano consecutivo, o desmatamento ilegal no país avança. “Não podemos mais ficar calados à grilagem de terras públicas na Amazônia, processo que dá início à insanidade do desmatamento ilegal e suas perversas consequências sociais, econômicas e ambientais”, afirmou.
Mas o presidente da Abag não abriu o congresso da entidade exultando o setor ou os seus desafios. As primeiras falas de Brito, assim que tomou a palavra, foi fazer uma declaração sobre a pandemia de Covid-19, ressaltando a dificuldade de “celebrar quando mais de 550 mil compatriotas morreram”. Mas destacou que “das incertezas que nos rondavam em fevereiro de 2020, o agronegócio nacional, na sua força, resiliência e compromisso com a nação, nunca parou.” Participam do congresso da Abag, até o final da tarde de hoje e ainda no formato online, representantes de entidades e organizações de 24 países, mais 8 mil inscritos.
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