No dia 4 de setembro, o Ministério da Agricultura confirmou a ocorrência de dois casos atípicos da doença Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “vaca louca”, no Brasil que causou o embargo aos chineses a partir de então, devido a um protocolo já estabelecido pelo país asiático.
O diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres, disse que cargas que já estavam no porto prontas para envio, mesmo após a suspensão, foram embarcadas.
“O protocolo determinava que os abates de bovinos cuja carne seria encaminhada ao mercado chinês fossem suspensos desde o dia 3 (de setembro), e foram. Não houve descumprimento por parte do Brasil”, afirmou o especialista.
Com isso, a diretora da consultoria Agrifatto, Lygia Pimentel, disse que cargas de carne bovina saíram do país com destino ao país asiático até o dia 9.
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Integrantes do setor acreditam que as exportações para a China podem ser retomadas ainda neste mês, visto que testes realizados pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) comprovaram que se tratavam de casos atípicos –quando o animal desenvolve a doença espontâneamente e não há contaminação– mantendo o status sanitário do país e sem riscos para a produção. (Com Reuters)
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