O diretor de Relações Institucionais da entidade, Aguinaldo Lima, disse em nota que o desempenho resulta de investimentos feitos pelas fábricas no Brasil.
“Além de novas plantas fabris que vêm surgindo, as indústrias nacionais de solúvel também ampliam o desenvolvimento de produtos cada vez mais voltados à qualidade, potencializando as características sensoriais ao consumidor final, o que contribui para incrementar o consumo”, afirmou.
Segundo ele, a evolução qualitativa do produto nacional é notada quando, em meio ao avanço do consumo interno, há redução nas importações de cafés.
Dados compilados pela associação indicam que, no acumulado do ano até agosto, as compras de café solúvel internacional foram de 26,7 mil sacas, o que representa uma diminuição de 32,4% em relação ao volume comprado no mesmo período de 2020.
Na contramão do consumo, os embarques de café solúvel do Brasil caíram no acumulado de 2021. Até agosto, as exportações do produto somaram 2,536 milhões de sacas, 6,4% menos ano a ano.
“A dificuldade para se obter contêineres e espaço em navios se tornou rotineira desde maio e permanece até hoje, o que reduz a capacidade e eleva os custos de embarque, impactando o desempenho de todo o setor exportador brasileiro”, pontuou.
Além disso, ele disse que as adversidades climáticas no cinturão produtor do Brasil geram incertezas quanto à próxima safra e provocaram uma disparada nos preços internos e internacionais do café, o que dificulta a comercialização e reduz a demanda em certos mercados. (com Reuters)
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