A usina, em São João da Baliza, utilizará matérias-primas disponíveis na região, como a palma, em dois processos diferentes: com óleo vegetal e a biomassa, explicou a empresa, pontuando que o ativo será importante para ajudar a reduzir as emissões do Estado que utiliza amplamente térmicas a diesel.
LEIA MAIS: Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
No comunicado, as empresas afirmaram que o contrato é resultado da estratégia da Nova Engevix de apostar no desenvolvimento de projetos sustentáveis, como são os da BBF.
“A ideia da companhia é continuar utilizando toda sua grande experiência em projetos de geração de energia, focando na área de renováveis, em sintonia com os apelos mundiais para preservação do meio ambiente”, disse no comunicado o diretor da Nova Engevix Construções, Ronaldo Ferreira.
“Gerar energia a partir do óleo da palma é uma iniciativa nova para a empresa e porta de entrada para futuros contratos.”
O presidente da Brasil BioFuels, Milton Steagall, ressaltou que o diesel, amplamente utilizado em Roraima, causa “um problema gravíssimo de poluição na região Amazônica”, além de elevar custos ao consumidor, devido ao seu preço mais alto e a necessidade de seu transporte até as comunidades não interligadas.
Atualmente, para garantir o direito à eletricidade aos cidadãos de todas as regiões, essas despesas mais altas são custeadas entre todos os brasileiros por meio da CCC (Conta de Consumo de Combustível), que integra a fatia da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) nas tarifas. O orçamento da CCC em 2021 é de R$ 8,5 bilhões, citou a empresa.
Já o óleo da palma e a biomassa que serão utilizados para a geração de energia na usina em São João da Baliza serão resultado da agroindústria local, destacaram as empresas.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.