Caio Carvalho volta a ser o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio

26 de novembro de 2021
Divulgação

Caio Carvalho é engenheiro agrônomo formado pela Esalq/USP, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Hoje (26), a Abag (Associação Brasileira do Agronegócio) confirmou que o engenheiro agrônomo Luiz Carlos Corrêa Carvalho, chamado no setor por Caio Carvalho, assumirá o lugar de Marcello Brito na presidência da entidade que reúne grande parte do setor exportador do país. Corrêa, que esteve na diretoria da gestão de Brito, já comandou a entidade entre os anos de 2012 e 2018.

Formado pela Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz), Carvalho  é pós-graduado em administração. Além de fazer parte da entidade, também é diretor da Canaplan, empresa de consultoria e projetos para o setor sucroenergético, e  sócio da Bioagencia, uma comercializadora de etanol nos mercados interno e externo.

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Em nota, a Abag afirma que seu novo presidente “continuará o processo de modernização da ABAG e  trabalhará arduamente em defesa da reputação do agro brasileiro nos mercados interno e internacional”. Seu mandato se iniciará em janeiro de 2022 e terá a duração de dois anos. Procurado pela Forbes, Corrêa afirmou que se pronunciará quando assumir o cargo.

A Abag foi criada em 1993 e é uma das mais atuantes entidades do setor, tendo entre as suas associadas gigantes do porte de Cargill, AGCO, Agropalma, Agroceres, Basf, Algar, Bayer, CNH Industrial, Elanco,  Cosan, ItaúBBA, Raízen, Rabobank, Santander, entre outros. A atual gestão vem atuando fortemente em temas transversais como ,por exemplo, logística, bioeconomia, conservação ambiental, consideradas como chaves para o futuro do agro. 

No 20º congresso da entidade, em agosto deste ano, o atual presidente, Marcello Brito, criticou duramente o negacionismo no combate ao desmatamento, pauta intensamente discutida na COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021). “Que usemos nosso ativo agroambiental e nossa inteligência para mandar, para bem longe, o negacionismo que nos isola, a ideologia que nos entorpece e, amparados pela melhor ciência, pelos melhores técnicos negociadores, pela melhor política, trabalhemos para recuperar nosso prestígio histórico, nossa imagem institucional e nosso protagonismo agroambiental”, afirmou.