O primeiro marco da empresa nesse sentido foi a realização de testes na Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), no Paraná, onde a empresa tem potencial para produzir cerca de 2,3 mil barris por dia (bpd) de diesel coprocessado.
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“O segundo passo vai depender da evolução regulatória, onde a gente precisa avançar com o reconhecimento do diesel renovável dentro dos mandatos referentes ao diesel.”
A regulamentação para novos tipos de combustíveis renováveis, além do biodiesel –amplamente produzido no país– está atualmente em estudo pelo governo federal.
A indústria petroleira tem defendido que novas regras permitam a inserção do diesel coprocessado nos mandatos de mistura obrigatória no diesel comum, para a venda nos postos de combustíveis, permitindo a possibilidade de emitir créditos de descarbonização (CBios).
Para adiante, a empresa planeja ainda iniciar o coprocessamento na Replan (Refinaria de Paulínia), com partida em junho de 2024, com capacidade de 3,3 mil bpd, e na RPBC (Refinaria Presidente Bernardes), em dezembro do mesmo ano, com 6,9 mil bpd, ambas em São Paulo.
Em um prazo mais longo, a empresa estuda iniciar a produção de uma unidade com 100% de carga renovável, com partida prevista para 2027.
Os comentários foram feitos durante a apresentação do plano de negócios da empresa para o período de 2022 a 2026, que prevê investimentos de US$ 68 bilhões.