O Brasil, um grande importador de fertilizantes, observa um aumento nos custos, pelos preços mais altos de matérias-primas e também em função do câmbio. Há ainda preocupações com a oferta, mesmo que produtores de grãos tenham, em sua maioria, já fechado negócios para a safra 2021/22.
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“Tivemos aqui a garantia, tanto do governo russo quanto das empresas de fertilizantes, de que nós não teremos problemas com a entrega de fertilizantes, tanto de potássio quanto dos fosfatos”, disse a ministra, que busca abrir negociação com os principais fornecedores diante de restrições na oferta mundial.
O Ministro do Desenvolvimento Econômico da Rússia, Maksim Reshetnikov, assegurou a manutenção do fornecimento ao Brasil de fertilizantes de potássio e fosfato e, “se possível, aumento de exportações para a próxima safra”, acrescentou o ministério.
“O ministro reforçou que o Brasil é um parceiro estratégico e que podemos ficar absolutamente tranquilos com o fornecimento de potássio e fósforo.”
O CEO da empresa russa PhosAgro, Andrey Guryev, foi na mesma linha.
De acordo com o ministério, a ministra Tereza Cristina ouviu do CEO da EuroChem, Vladimir Rashevskiy, planos de investimentos da empresa no Brasil para aumento da produção nacional de fertilizantes.
Amanhã (18), Tereza Cristina deve se reunir com o CEO da Uralkali, produtora e exportadora russa de fertilizantes à base de potássio.
Tereza Cristina também se reuniu em Moscou com o chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Sergey Dankvert, que garantiu a realização de uma visita de inspeção ao Brasil, ainda no primeiro trimestre de 2022, visando habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação.
O governo Russo anunciou que abrirá uma cota de 300 mil toneladas de carne (200 mil toneladas de carne bovina e 100 mil toneladas de carne suína) com tarifa zero de importação por seis meses, mercado que pode ser utilizado pelo Brasil.