Decisões sistemáticas permitiram que as grandes empresas de agricultura avançassem sobre a agricultura familiar, o que leva à desigualdade de riquezas na agricultura.
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Mais de 90% dos americanos usam a internet diariamente. Em muitos aspectos, o acesso à Internet é uma necessidade da vida no século 21. Tornou-se um utilitário básico. No entanto, a banda larga, ou a infraestrutura para acessar a internet, não está disponível em muitas partes dos EUA. Só para comparação: 97% da área terrestre do país consiste em zonas rurais, mas a grande maioria da infraestrutura e da política está voltada para os 3% das terras que são urbanas e densamente povoadas.
Isso pode ter resultados prejudiciais. Sem surpresa, as mulheres rurais têm acesso limitado aos cuidados de saúde em comparação com as mulheres urbanas e experimentam piores resultados de saúde, incluindo estado de saúde precário auto-relatado, lesões não intencionais e mortes relacionadas com veículos motorizados, suicídio, tabagismo, obesidade e incidência de câncer cervical.
Para resolver essa lacuna de conectividade, Aggrawal formou a Agcess, uma equipe de estudantes universitários e recém-formados que querem fazer a diferença nas comunidades rurais e agrícolas.
O time da Agcess está se preparando para levar esta luta aos salões do congresso norte-americano. Em última instância, eles querem levar conectividade às comunidades que foram deixadas para trás na era digital.
O conselho de Aggarwal para outros agentes interessados na mudança é a de realizar a construção de uma comunidade em torno de seus esforços — ou seja, buscar outras pessoas que advoguem ao seu lado e por você quando precisar. “A campanha e o ativismo não devem ser esforços solitários”, diz ele, “portanto, construa uma comunidade tão grande e forte quanto possível por seus esforços e para apoiar a comunidade pela qual você está lutando”. No seu caso, ele continua promovendo a comunidade Agcess, convidando mais jovens a se juntar ao movimento para levar o acesso à Internet às populações rurais e carentes.
*Amanda Nguyen é colaboradora da Forbes EUA, CEO e fundadora da Rise, aceleradora de movimentos sociais. Já foi reconhecida com os prêmios Forbes 30 Under 30, Heinz Laureate, Nelson Mandela Changemaker, Foreign Policy 100, Time 100, Frederick Douglass 100 e Jovem Mulher do Ano pela Marie Claire. É formada na Universidade de Harvard com foco em segurança nacional e astrofísica e foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz de 2019. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.