Segundo a consultoria, “os problemas causados às lavouras de soja da safra 2021/22 pela redução da umidade e pelas temperaturas altas ainda são pontuais”.
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Esta semana deverá ser marcada por escassez de precipitações na maior parte da região Sul, incluindo áreas do Centro-Oeste como Mato Grosso do Sul, e parte do Sudeste (São Paulo), segundo dados do terminal Eikon, na Refinitiv.
Na próxima semana, há previsão de chuvas para o Paraná, mas o Rio Grande do Sul continuará com um padrão mais seco, segundo a meteorologia
Paraná e Rio Grande do Sul estão entre os três maiores produtores de soja do Brasil, juntamente com o Mato Grosso.
“Devido ao tempo mais seco, apenas o Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm ritmo inferior à média”, disse a consultoria.
“No resto do país, por outro lado, a safra vai muito bem até o momento, e a expectativa é de que a colheita já comece por volta do Natal em áreas mais adiantadas de Mato Grosso”.
Para o milho, apesar de algumas pancadas de chuva registradas no Rio Grande do Sul, a distribuição foi irregular e os volumes, pequenos, destacou a consultoria.
“Essas precipitações amenizaram a situação do milho verão apenas momentaneamente, e a previsão de continuidade do tempo quente e seco é ameaça de mais perdas para as lavouras gaúchas”, disse.
Além disso, áreas de milho em pendoamento em Santa Catarina e no Paraná também podem ter prejuízos caso a previsão de tempo quente e seco se confirme, comentou a consultoria.
No restante do centro-sul do Brasil, que tem calendário mais tardio, o milho se desenvolve sob boas condições climáticas.