Dessa forma, a produção brasileira da oleaginosa ainda cresceria 2,3% ante o ciclo 2020/21, segundo a Conab, indicando um novo recorde.
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A Conab citou um aumento de área plantada de quase 4%, para 40,4 milhões de hectares, para justificar o crescimento da produção ante o ciclo anterior.
“As diferentes condições climáticas registradas entre as muitas regiões produtoras podem gerar variações nas produtividades obtidas, mas a expectativa ainda é de um resultado nacional superior àquele obtido em 2020/21, particularmente em razão do incremento de área”, disse o relatório.
Com o corte na produção ante o mês anterior, a Conab também reduziu a previsão de exportação a 89,3 milhões de toneladas em 2022, versus 90,67 milhões na estimativa de dezembro. Isso se compara com 86,1 milhões em 2021, o maior volume já exportado em um ano pelo país.
“Atenta-se para as condições climáticas desfavoráveis no Sul do país, que impactarão na produção de milho primeira safra, que está estimada em 24,8 milhões de toneladas”, disse a Conab –até dezembro, a previsão para a colheita de verão era de 29 milhões de toneladas.
Apesar da redução, a Conab manteve a projeção de exportações do cereal em 36,68 milhões de toneladas na temporada, o que representaria um salto na comparação com as 20,1 milhões do ciclo anterior, quando a safra quebrou por seca e geadas.
A Conab ainda reduziu a previsão de estoques finais em 2021/22 para 9,6 milhões de toneladas e elevou a projeção de importação para 1,3 milhão de toneladas, versus 900 mil na previsão de dezembro. Na safra passada, as compras no exterior somaram 3,2 milhões de toneladas.
A Conab fez ligeiro ajuste na previsão de produção de algodão para 2,7 milhões de toneladas, alta anual de 14,8%.